sexta-feira, 9 de julho de 2010

Diario de Bordo da aula de Campo em Morro do Chapéu-BA Regiane Coelho

Dia 3/6: Primeiro dia. Saímos da Jequié e viajamos aproximadamente 09 horas, agora acabamos de chegar a Morro do Chapéu, deixamos nossas bagagens e fomos para a nossa primeira aula de campo. Fomos conhecer o Morrão Situado à apenas 8 km de Morro do Chapéu, esse destino é o ideal para aqueles que gostam de contemplar belas paisagens. O “Morrão” , como é chamado hoje, é o ponto mais alto do relevo do município, chegando a 1293 metros de altitude. No passado, os primeiros desbravadores, ao chegarem na Chapada Velha, avistaram esse grande morro em forma de chapéu. Ao longo dos anos, essa impressão foi reforçada, e acabou por determinar o nome da cidade. Além de possibilitar uma visão panorâmica da região, o Morrão reúne em seu topo, diversas espécies da flora nativa, com destaque para a beleza das bromélias e das orquídeas. A abundância destas últimas na região, colocam Morro do Chapéu, segundo o orquidófolo Marcio Brito, na segunda colocação da Bahia na ocorrência destas flores, perdendo apenas para a cidade de Cruz das Almas, na região do recôncavo baiano. Além de conhecer o tipo de vegetação. Era bastante comum a presença de bromélias, xique-xique,gravatá, além do pau de resposta que uma planta utilizada pelos nativos como afrodisíaco. Saindo do Morrão, fomos conhecer o buraco do Possidônio, neste local descobrimos que o tipo de formação era outro, era a formação caboclo, Imensa cratera com uns 60m de profundidade, cuja vegetação é um misto de cerrado (no exterior) e árvores de grande porte como o Cedro no interior. Localiza-se a 17km da sede e o seu acesso se dá através de estrada de cascalho. Sua origem é atribuída a um abalo sísmico.. A vegetação do local era composta de: árvores de cedro, e o licurí. Depois , retornamos para a pousada. Às 20hs após o jantar fomos para a sala de apresentação( uma espécie de sala de aula). Escutamos as recomendações da Professora Rita em relação às apresentações dos seminários que seria hoje, mais em decorrência do horário que chegamos em Morro do Chapéu, foi adiada para o dia seguinte. Em seguida, foi realizado o sorteio do amigo ecológico, depois a Professora nos liberou para começarmos a preparar os seminários.


Dia 4/6: Segundo dia de atividades em campo. Primeiramente pela manhã, conhecemos a gruta cristal, Este domínio abrange quatro cavidades denominadas Cristal I, Cristal II, Pé de Manga e dolina Buracão IV. A Gruta do Cristal I que possui cerca de 3.000 m de extensão é a mais importante. A altura varia de menos de 1m a mais de 30m. Presença de salões e galerias. A gruta é praticamente desprovida de espeleotemas. Acesso pela rodovia Morro do Chapéu – Bonito até o Distrito de Arizona (Catuaba); estrada de cascalho para Cafarnaum(2km); desvio à direita por estrada secundária (1,5km).. Antes de conhecermos a gruta, no caminho observamos alguns estromatólitos, estruturas laminadas construídas principalmente por cianobactérias. Estas bactérias formam uma rede filamentosa, recoberta por bainhas mucilaginosas, que fixam o carbonato de cálcio do meio circundante, construindo, uma estrutura laminar que se desenvolve através da agregação de grãos detríticos, cimentados pelo carbonato de cálcio. Em seguida, fomos à gruta Cristal, e coletamos fósseis e subfósseis em caverna. A tarde fomos conhecer a Fazenda Arrecife, e observamos uma variedade imensa de Estromatólitos.foi uma experiência extraordinária para nossos conhecimento na área.


Dia 5/6: Terceiro dia. Fomos conhecer a Cachoeira do ferro doido Situada a 18 km da sede deste município e a apenas 500m da Estrada do Feijão, chega a alcançar no seu ponto mais alto 98m de altura, formada pelo rio de mesmo nome, que nasce na Boca do Cedro, ao sul da sede deste município. Os arredores desta cachoeira foram espaços usados pelos garimpeiros por volta de 1883 a 1930 para a exploração do diamante/carbonato., uma das paisagens mais incriveis que eu já vi em toda a minha vida. Em seguida, conhecemos a gruta dos brejões. Podemos observar a riqueza de espeliotemas, foi incrível. Saímos de lá um pouco cançados, pois andamos muito neste dia, mais valeu a pena. Retornamos a pousada e após o jantar, aconteceu a amostra fotografica de cada grupo. Depois de todas às apresentações, Toda a Turma, juntamente com a Professora Rita, fizeram uma surpresa para mim, um bolo de chocolate, amei muito, e gostaria de agradecer a todos pela surpresa. Por fim, fomos à um Forro, foi super divertido. Este dia foi longo, mas proveitoso.


Dia 6/6: Quarto dia de prática. Conhecemos a Cidade das Pedras, um local incrível, observamos as diversas pinturas rupestre do local. Gostei muito deste dia, pois observei pessoalmente esta arte incrível de povos que habitaram àquele local. Em seguida, conhecemos a vila de Ventura– Garimpeiros foragidos do município de Lençóis, por volta de 1840, se abrigam nas grotas da fazenda do Cel. Porfírio Pereira, próximo a uma cachoeira (hoje faz. Várzea da Cobra). Um dos garimpeiros chamava-se Ventura, logo descobriram diamante e carbonato, instalaram um pequeno corte de garimpo, sob proteção do Cel. Porfírio e passaram a vender as pedras na cidade de Lençóis, tendo sido o Ventura (garimpeiro) responsável pela venda dos primeiros diamantes, o nome “VENTURA” ficou sendo a referência do local de onde procediam os diamantes, logo em toda a região das lavras este Ventura ficou sendo comentado e assim muitos outros garimpeiros começam a povoar as terras do novo Ventura.,. Gostei muito. Por fim, retornamos para casa. Foi uma experiência incrível, é muito bom poder participar destas aulas de campo. Adorei esta aula de campo foi uma experiência incrível.

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